segunda-feira, 6 de abril de 2009

Inluência africana no Brasil

O Monte Kilimanjaro no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia, é o ponto mais alto da África, com uma altitude de 5.895 m. no Pico Uhuru. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neves eternas, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espetáculo único.



Para esses pesquisadores, as diferentes culturas africanas não apenas influenciaram, mas foram parte integrante daquilo que hoje definimos como cultura brasileira. "Os escravos foram 'os pés e as mãos' não só dos senhores, mas do Brasil. Do ponto de vista da cultura, deixaram a marca por toda a parte porque a escravidão existia por toda parte. É difícil encontrar um setor da cultura em que a mão e o pensamento africano não tenham tocado", diz Reis.

Cunha vai mais além. "Tudo, absolutamente tudo que é cultura brasileira durante o escravismo criminoso foi fruto de africanos afrodescendentes. As tecnologias, todas", diz. Como exemplo, ele cita as agriculturas comerciais tropicais, que eram conhecidas dos africanos, e as fundações de ferro, geridas com o conhecimento africano. "Mesmo a fauna e flora brasileira foram modificadas pelos africanos. Temos animais e plantas trazidos por eles. A bagagem africana é muito rica", completa.

"É impossível pensar como influência, mas sim como fundamento da cultura brasileira", explica Zamparoni. "Somos herdeiros das várias culturas africanas", diz. Nesse sentido, ele destaca a importância de estar consciente disso. "O Brasil não vai se conhecer enquanto não estudar as culturas africanas e não as tratar com respeito."

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