segunda-feira, 30 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

OXUM - Orixá do amor, a Grande Mãe.





ORAÇÃO A OXUM





Dourada é a tua luz!
Assim como o ouro que te pertence.
Derrama a tua pureza cristalina, Orixá das águas doces!
Não permitas que neblina alguma obscureça o meu desejo mais profundo.
Que é conseguir amor mais verdadeiro, seguro, eterno e duradouro.
Estás presente nas cachoeiras, que são sagradas por si só.
Portanto, faze com que se apague todo sentimento se eu sofrer.
Não verterei nenhuma lágrima por aqueles que não me correspondem no amor.
Não sofrerei por ninguém que, com mentiras, me faltar com o respeito.
Porque não permitirás que frieza, inveja ou ciúmes me traiam.
És doce, protetora, suave e vaidosa, feminina e sedutora.
Ó mãe Oxum! Dá-me o teu axé, dá-me a tua força.
Dá-me a alquimia como o néctar mais sublime, para eu saber como respeitar e venerar!
No mel está o teu segredo, que eu saberei utilizar.








Oxum é um mito feminino. É o Orixá do amor, rainha das águas doces, como as cachoeiras e os rios. Senhora da magia, beleza, sedução; mas também tem predicados como a inteligência, astúcia e muita sabedoria. Oxum é mãe. A Grande Mâe! Vence suas batalhas como um rio calmo, com paciência e perspicácia, ultrapassando seus obstáculos como as águas que se desvencilham das pedras ao percorrer um esse rio.




Desde os antigos povos africanos, Oxum era cultuada pelas mulheres que queriam ser mães. Pois este é o maior desígno desse Orixá: a maternidade.




Destaco aqui, que cada mito africano tem sua "àrea de atuação" e Oxum tem todas as qualidades acima, atuando nas necessidades e vontades de cada pessoa que se faz valer desse Orixá para suas orações e probemáticas do dia-à-dia.








Texto: Andreia Potter
A liberdade que não cala

Faz-se:

Fala

Falha

Fascina

Fulmina

Fortalece


By Andreia Potter



PEDAÇOS


Sou o vento.
Sem rumo
Sem direção!
Sou a expressão do pranto
Do riso sem a alegria.
A tempestade que açoita

O mar revolto que morre na areia.

O desejo sem gozo
Sou o vento sem asas
Partes de um todo

O todo
Sem partes
Pois o coração
De mil pedaços
Fez dos meus sonhos
A minha mais traiçoeira
Perdição
E aquele que me encontrar
Será o herói
Das desesperanças
De uma alma
Que de flor
Desfez-se em pétalas
Do mais algoz amor...

(Andreia Potter)

sábado, 28 de março de 2009


O Deus do Dia

Orixás são entidades cultuadas no candomblé, que foi trazido ao Brasil no período colonial pelos africanos de origem iorubá (onde hoje é a Nigéria e o Benin). Quando o deus Olodumaré decidiu criar o mundo, cada orixá ficou responsável por alguns aspectos da natureza e da vida em sociedade. Cada humano surgiu de um desses deuses e herda dele algumas características. Essas mesmas entidades são reverenciadas, de forma diferente, na umbanda. Não há como quantificar o número de orixás. No Brasil, o candomblé cultua uma parcela tímida dos mais de 200 existentes na África Ocidental. Ao lado, conheça os mais populares e os dias da semana em que são celebrados.

Exu

É o mensageiro entre os homens e os orixás e transportador das oferendas. Controla as forças que agem sobre a nossa realidade. Exu também é homenageado às sextas-feiras.

Ogum

Forte e corajoso, é conhecido como orixá da guerra e do fogo. Criou o ferro, a tecnologia e a metalurgia. Por isso, é padroeiro de todos os que manejam ferramentas. Seu símbolo é a espada.

Xangô

Senhor dos raios e dos trovões. Durante sua vida na Terra foi rei de Oyó, uma das principais cidades de língua iorubá. Por esse motivo, quando seus filhos o incorporam usam uma coroa.

Oxóssi

Orixá da mata e caçador, garante o alimento de todos os outros deuses. É considerado o guardião da agricultura e da natureza. É umas das divindades mais populares do candomblé.

Oxalá

Separou o mundo material do espiritual. Muito respeitado, tanto pelos devotos humanos quanto pelos demais orixás, ajudou Olodumaré a criar o homem e o princípio da vida.

Oxum

É a senhora das águas doces, dos lagos e das cachoeiras. É tida como bela, vaidosa, rica e sensual. É a orixá que regula o amor e o poder de gestação das mulheres.

Obaluaiê

É o orixá das epidemias e também da cura. Traz em seu corpo as marcas das doenças que carrega, por isso precisa se esconder atrás de um chapéu de palha em forma de manto.

Oxumarê

Tem a forma de arco-íris e liga o céu e a terra. Controla a chuva, a fertilidade do solo e a prosperidade propiciada pelas colheitas. É masculino e feminino ao mesmo tempo.

Iansã

Dirige ventos, raios, tempestades e a sensualidade feminina. Representada sempre como uma guerreira, é senhora dos espíritos dos mortos, que encaminha para o outro mundo.

Ossaim

Deus das folhas e das ervas medicamentosas. Seus sacerdotes conhecem as palavras que ativam o poder de cura das plantas. Segunda e sábado também são dias desse orixá.

Iemanjá

Reconhecida como mãe de todos os outros orixás, é a deusa das águas. Rege o equilíbrio emocional e a loucura. Destaca-se pela feminilidade, generosidade e maternidade