domingo, 29 de março de 2009
PEDAÇOS
Sou o vento.
Sem rumo
Sem direção!
Sou a expressão do pranto
Do riso sem a alegria.
A tempestade que açoita
O mar revolto que morre na areia.
O desejo sem gozo
Sou o vento sem asas
Partes de um todo
O todo
Sem partes
Pois o coração
De mil pedaços
Fez dos meus sonhos
A minha mais traiçoeira
Perdição
E aquele que me encontrar
Será o herói
Das desesperanças
De uma alma
Que de flor
Desfez-se em pétalas
Do mais algoz amor...
(Andreia Potter)
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Olá, Andreia! Muito legal o seu blog com informações pertinentes sobre o candomblé. Adorei o seu poema, bom saber que a poesia está em ti.
ResponderExcluirAh! Veja o documentário "Pierre Fatumbi Verger - mensageiro entre dois mundos".
Continue postando, romper os preconceitos ao candomblé é importante para a afirmação da identidade afro-brasileira.
Bjs bjs!!